SOBRE COMO SE PODE INSTITUIR UM COLETIVO NO SANTA MÓNICACom Collectiu 1080

Cinema
Sex, 24 Out 2025
21:30

Com a presença dos artistas
Entrada livre

O Collectiu 1080, formado por Renan Camilo, Marla Jacarilla e Mònica Rovira, foi criado pelo Centro de Arte Santa Mònica de Barcelona enquanto grupo de investigação artística. Não se conheciam entre si e nunca tinham trabalhado juntos. As dinâmicas internas levaram-nos também a desempenhar outros papéis, como o de programadores das “Terças de vídeo”, o ciclo audiovisual regular do centro. Neste encontro, irão partilhar as suas dinâmicas de trabalho, a sua configuração e também as suas especificidades individuais, dando a conhecer algumas das premissas que os converteu numa instituição no contexto no Santa Mònica.

Será projetada uma curta-metragem comissariada a Mònica Rovira, membro do coletivo, para relatar o ciclo expositivo A tradição que nos atravessa.

Esta sessão faz parte do programa paralelo à exposição Protótipos do desejo instituinte. Santa Mònica para Sismógrafo, com curadoria de Clara Laguillo.

 

Marla Jacarilla (Alcoy, 1980) Artista visual, escritora e crítica de cinema. Desenvolve o seu trabalho através de técnicas como a performance, video art e instalações. Procura constantemente ligações entre artes plásticas, novas tecnologias e literatura para desenvolver uma narrativa fragmentada pontuada de ficção que o espetador é convidado a recompor. Participou em exposições coletivas no MACBA, Fundació Tàpies, Fabra o Coats Centre d'Art Contemporani, Centre d'Art La Panera, La Capella and Centre del Carme, entre outros. Atualmente, é membro da equipa editorial de Filmtopia, um website especializado em filmes feitos por mulheres.

Mònica Rovira. Realizadora e investigadora. Licenciada em Comunicação Audiovisual e com Mestrado em Documentário Criativo pela Universitat Pompeu Fabra. Formada em Direção de Cinema pela FAMU (Academy of Performing Arts) em Praga. Partindo de Ver a una Mujer (2017), investiga a linguagem fílmica como lugar a partir de onde colocar questões, como a tensão entre desejo e escrita, as forma de narrar o que nos acontece e o mundo através do que nos atravessa. Com outras, para outras. Uma prática que se foca na vulnerabilidade e temporalidade dos corpos, bem como nas relações espectrais que atravessam e transbordam a identidade. Ensaia a escrita do eu no cinema, construindo uma voz em trânsito que questiona a identidade. Atualmente, está a desenvolver um novo filme, a partir do projeto THem, the Water and Me, promovido pelo centro La Virreina (2024).

Renan Camilo. Licenciado em Filosofia e Literatura (USP-Brasil), formado em Ideação e Criação Audiovisual (UAB) e mestre em Curadoria de Cinema (Elías Querejeta Zine Eskola). Foi assistente de produção e curador das atividades paralelas do Festival de Cinema Independent de Barcelona, l’Alternativa. Participou no processo curadoria da exposição Zin Ex. Cuerpo y Arquitectura no Centro Cultural Tabakalera. No Santa Mònica, participou na exposição Utopia Rambles. EM 2023, recebeu a Bolsa de Curadoria Sala d’Art Jove. Atualmente, realiza uma tese de doutoramento de investigação aplicada no Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada na UB. 

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